domingo, 24 de outubro de 2010

Jamais Desista dos Seus Sonhos

“Dá-me Um Presente!” (Js 15:13-19).


As personagens: uma noiva, Acsa, filha de Calebe, sim aquele valentão que junto com Josué trouxe um relato diferente dos outros 10 espias covardes; Calebe, o pai da noiva; Otniel, o noivo, que conquistou Acsa por derrotar Quiriate-Sefer (Debir)

Calebe tinha prometido sua filha, Acsa, a quem derrotasse Debir e foi seu sobrinho, Otniel o qual veio a se tornar o primeiro juiz em Israel que venceu o desafio e assim conquistou a jovem donzela. Acsa insistiu com Calebe (primeiro ela insistiu com seu marido para que pedisse um campo ao pai dela) tendo inclusive apeado de seu jumento, chamando a atenção para si, disse ao seu pai que lhe desse um presente além do que recebera (ela tinha recebido uma porção de terra seca), as fontes de água. Quando ela se direcionou a Calebe, ela lhe disse: “Dá-me um presente; deste-me terra seca, dá-me também fontes de água”. No hebraico, literalmente, beraca, significa “bênção”.

Calebe, seu pai, nada questiona, apenas dá.

E se ela nada tivesse pedido, teria recebido as fontes superiores e inferiores? Acsa conhecia o pai, o seu pai. Ela ousou, pediu, ganhou, conquistou, foi abençoada. Acsa não temeu, pediu a bênção... “dá-me também fontes de água”. E você, amado leitor? E você, que está escrevendo este post, conhece ao seu pai? Tem tido experiências com ele de que é soberano, sábio e bom?

Lembro-me neste momento de um missionário que tinha economizado todos os seus recursos e empreendeu uma viagem longa em um navio cujas passagens também tinha sido adquiridas com muito esforço. A sua viagem duraria 30 dias e já nos últimos dias não resistindo mais a comer os pães, biscoitos e enlatados que trouxera, resolve juntar tudo o que tinha para oferecer a si e a sua família um verdadeiro banquete. Na hora de pagar as contas, chama o garçon e, para sua surpresa, todo aquele banquete fazia parte do pacote da viagem que tinha adquirido.

Nós somos peregrinos aqui nesta terra e caminhamos rumo à celestial. Nosso foco não é o ter, nem o ser, nem o estar, mas descobrir ao final de nossa viagem que fizemos sacrifícios de tolo, realmente, é de se lamentar. Neste momento, vale lembrar a admoestação de Tiago: “... nada tendes, porque não pedis” (Tg 4:2).

O que pedir? Eis que agora vem uma questão que, muitas das vezes, não sabemos responder. Acsa pediu ao pai, além do que tinha recebido, um presente, uma bênção, e foi muito objetiva: “...dá-me também fontes de água”. E você, já saber o que pedir e quando pedir?

Aos meus filhos, um dia destes, lancei-lhes em rosto uma palavra cruel, mas verdadeira: nós não temos um Deus todo-poderoso! A discussão foi grande, o levante ia já tomando proporções, mas antes que acontecesse algo, expliquei. Não somos nós que temos Deus para realizar os nossos propósitos, conforme nossos desejos, mas é Deus quem nos tem, para realizar os seus propósitos, conforme os seus desejos. Reparem que é diferente. A Deus toda a glória. Amém!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Volta Gloriosa Do Senhor Jesus


Já imaginou como seria ver Jesus retornar a esta Terra? Você acha que será acordado de um sono profundo pelo som de trombetas e de anjos a tempo de ver Jesus dar aquele passo gigantesco das nuvens para a terra? Ou será que você O estará esperando na montanha mais alta para vê-Lo atravessar o céu brilhante? é assim que você visualiza o momento da Sua volta? Você acha que todas as pessoas O verão chegar? Será que as coisas estarão ocorrendo de acordo com a rotina do dia-a-dia, ou a ordem normal será alterada?

Ele vai chegar durante o dia ou na calada da noite? Ele vai descer no Monte das Oliveiras? Será que todas as pessoas O verão descendo do céu ou Ele vai aparecer em algum lugar específico? Ele virá no deserto ou em uma das grandes cidades onde começará a ensinar e a curar como fez quando esteve aqui pela primeira vez?

E como você O reconhecerá? Como irá saber se á realmente Jesus? Pelo Seu modo de falar? Por Sua aparência? Pelo som da Sua voz? Ou pelos milagres que operar? E você acha que Ele poderá voltar à Terra em uma espaçonave? E se aparecer um impostor fingindo ser Jesus e falsificar a segunda vinda, o que nos impedirá de sermos enganados?

Não seremos enganados se soubermos exatamente como será quando Ele retornar. Não é nenhum exagero afirmar que algum impostor poderá tentar se passar por Cristo. Temos que nos preparar porque o próprio Jesus nos alertou que é exatamente assim que acontecerá.

Como é possível falsificar a segunda vinda? Abra a sua Bíblia em Mateus (NT) 24:4, 5, 24 e 25 e veja o que Jesus disse: "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que Eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais; Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis." é isto o que vai acontecer: uma gigantesca mentira espalhada por todo o mundo, uma segunda vinda falsa e forjada.

Jesus está falando de uma farsa colossal, cuidadosamente planejada, inteligentemente executada na qual quase o mundo inteiro irá cair. Você notou o que Jesus disse sobre isso: "Eis que ele está no deserto, não saiais." Quando alguém afirmar que é o Cristo, não acredite, não preste atenção. Você sabe que não terá que verificar, nem precisará ver de perto, para saber se é Jesus ou não!" Evidentemente, não será necessário. Pois Ele nos disse: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem" Mateus 24:27.

Jesus está dizendo: Minha volta vai ser tão fácil de se ver quanto o relâmpago. Você não necessitará testar essas pessoas que afirmam ser o Cristo, por mais milagres que elas façam. Eu vou lhe dizer exatamente como vou retornar, portanto não precisa dar atenção àqueles que se manifestarão de outra maneira.

Um impostor não terá a menor chance com as pessoas que conhecerem a Bíblia. Porque se ele quiser enganar a pessoa que lê a Bíblia, vai ter que duplicar com exatidão a descrição bíblica da volta de Cristo. Você acha que Deus deixaria um impostor fazer isso? Nunca. Mas somente como ilustração, vamos supor que você seja um impostor e decidiu forjar uma segunda vinda por conta própria. O que teria de fazer para enganar alguém que conhece bem a Bíblia?

Eu primeiro lugar, precisaria de alguém para fazer o papel de Cristo. Isso não é fácil porque o próprio Satanás seria voluntário com prazer. Ele vem praticado esse papel há milênios. Mas você pergunta: Satanás conseguiria se tornarparecido com Jesus? Enganaria até mesmo um cristão leitor da Bíblia? Vamos ver a próxima passagem. Vamos ver o que Satanás pode fazer. "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." II Coríntios (NT) 11:14. Ele pode se fazer parecido com Cristo. E, se precisar de alguns milagres, Satanás e seus ajudantes podem realizar vários.

"Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso." Apocalipse (NT) 16:14.

Espíritos de demônios fazem prodígios. Esses milagres serão espetaculares. "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens." Apocalipse 13:13

Recentemente, ouvimos falar a respeito de um grupo que está planejando fazer um espetáculo desses, o verdadeiro fogo do céu, com a ajuda de satélites e raios laser. Mas Jesus disse que viria nas nuvens. São Mateus 24:30 diz: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." Jesus virá sobre as nuvens e "todas as tribos da terra se lamentarão", porque O verão de fato.

O impostor, mesmo o próprio Satanás, se quiser falsificar com sucesso o retorno de Cristo, vai ter que ser capaz de subir ao céu, descer à terra sobre nuvens e ser visível a todas as pessoas em toda a terra. Agora está ficando difícil.

Em Apocalipse 1:7 encontramos: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém." Aqui está um problema insuperável para um impostor. Todo mundo vai estar olhando. Ninguém terá que ser avisado nem precisará ouvir pelos noticiários. Isso significa todo o mundo, em todas as partes da Terra. Como é descritoeste dia. Está em Apocalipse 16:17 a 21: "E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo no céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. e toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande."

Que cena! Que drama! Algum impostor teria poder para fazer isso tudo? Dificilmente. Analisemos agora a descrição apóstolo Paulo: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morrerão em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." I Tessalonicensses (NT) 4:16 e 17.

Algum impostor conseguiria romper as sepulturas pelo mundo inteiro e trazer à vida aqueles que morreram confiando no Senhor? Nunca. E outro detalhe: os pés de Jesus, quando Ele retornar, nem sequer tocarão o chão. Você vê como são descartados os falsificadores e impostores que ensinam e curam, pois por mais impressionantes que sejam os seus milagres, os pés deles estão grudados na Terra.

Alguém pode dizer: "Se Satanás conhece as Escrituras deve saber que é impossível imitar a segunda vinda. Portanto ele provavelmente não vai tentar." Ele vai sim. E por quê? Porque ele sabe que milhões não lêem a Bíblia, outros milhões esqueceram o que leram e outros muito bem-informados preferem seguir sua intuição, seus sentidos, suas preferências pessoais em vez de seguir a Palavra de Deus. A tragédia é que, quando Deus aparecer no céu, quase todas as pessoas já terão se curvado a um impostor, acreditando ser ele o Cristo. Que terrível tragédia! Tragédia que não precisaria acontecer.

Milhões e milhões serão levados por esse terrível engano, por não terem se importado em saber a verdade. Vê agora o quanto é importante e urgente conhecer a Bíblia? Se a ler e lembrar de tudo o que ela diz, não existirá nenhum jeito de você ser enganado.

Era 23 de setembro de 1922. Os aliados tinham dado Smirna para os gregos como recompensa por sua participação na Primeira Guerra Mundial. O exército grego havia invadido Smirna empurrando as forças locais para Ancara, na Turquia. Eles estavam certos da vitória, quando, de repente, bateram em retirada antes de atacar os turcos e sofreram durante todo o caminho de volta para Smirna.
A tropa grega, em sua desesperada retirada, forçou seus próprios compatriotas, assim como os armênios, a abandonar seus lares e fugir para a costa. E aí, acreditem ou não, os soldados gregos, pensando apenas em sua própria segurança, entraram nos navios e zarparam. Os compatriotas refugiados foram abandonados para fazer o melhor que pudessem. Smirna ficou em chamas enquanto a grande massa de refugiados era empurrada em direção ao mar com fogo atrás deles.
Nessa hora da crise, Izaac Jennings, um jovem americano, colocou sua família a bordo de um destróier americano. Ele ficou para trás para ver o que podia fazer pelos refugiados. Conseguiu que fossem enviados alimentos, mas aquela massa sofredora de seres humanos, presa entre fogo e o mar, precisava mais do que alimentos. Precisava de navios. Mas, providencialmente, vinte navios de transporte, que haviam levado os soldados gregos para um lugar seguro, estavam ancorados numa ilha do mar Egeu. Jennings não perdeu tempo e foi até lá na certeza de que os navios gregos seriam liberados para salvar o povo. Mas o general Franco, a cargo dos transportes, foi cauteloso. Não conseguia se decidir.
A capital, Atenas, apoiou a cautela do General Franco. O gabinete teria que decidir, porém não estava em sessão. O gabinete só se reuniria pela manhã. Que proteção seria dada aos navios? O destróier americano os acompanharia? Um destróier americano protegeria os navios se os turcos decidissem atacá-los? Assim, prosseguiu para lá e para cá e, finalmente, a paciência do jovem americano chegou ao fim.
Jennings telegrafou para Atenas, mas não recebeu resposta favorável até às seis horas. Então, ele telegrafou abertamente, sem código, fazendo o mundo inteiro saber que o governo grego tinha se recusado a resgatar seu próprio povo da morte certa. Funcionou. Pouco depois, chegou uma mensagem: "Todos os navios no Egeu sob seu comando irão remover os refugiados em Smirna."
Aquelas palavras significaram vida para milhares. Também significaram que um jovem americano desconhecido havia sido nomeado almirante da marinha grega. E, assim, ele assumiu o comando.
Faltando um minuto para a meia-noite, a bandeira grega foi arriada e a americana subiu em seu lugar como um sinal que significava: "Sigam-me". Imagine a cena: todos os navios seguindo rumo a Smirna. Ele podia ver do seu posto, na ponte, as ruínas fumegantes do que antes havia sido a parte comercial da cidade.
Na orla marítima, estendendo-se por quilômetros, o que parecia ser uma fronteira negra e sem vida era uma fronteira de vidas sofredoras esperando, aspirando, orando, como tinham feito a cada momento durante dias, por navios, navios e mais navios. E assim que os navios se aproximaram, a orla foi aumentando e pareceu que todos os rostos naquele local se voltaram para eles. Todos os braços acenaram pra que eles viessem. Pareceu que toda a orla se moveu para recebê-los. Os gritos de milhares de pessoas ecoaram bem alto; gritos de alegria pareciam vir bem do íntimo deles. Ninguém precisou dizer para que eram aqueles navios. Eles tinham vasculhado aquele horizonte durante dias em busca de navios. Não precisava dizer que chegara a vida e a segurança. Izaac nunca tinha sido mais agradecido nem mais feliz do que naquela madrugada quando percebeu que graças a Deus, ele tinha conseguido trazer esperança e uma nova vida àquelas pessoas desesperadas.

A segunda vinda de Cristo será um resgate espetacular não do mar, mas do céu, envolvendo, não três mil refugiados em uma única praia, mas todos os homens, mulheres e crianças em um planeta sacudido, queimado e em convulsão. Que dia há de ser para aqueles que amam a Deus. Não será destruição, mas sobrevivência. Não será dia de pânico, mas de salvamento.

Isso não é tristeza, nem destruição. Não é algo para estragar os seus planos. Não é algo para se temer, detestar ou odiar - a menos que você não queira ser salvo. E quem não quer ser salvo numa hora como esta? Quem não iria querer dar as costas para as ruínas fumegantes de Smirna com os navios em chamas, abalado e convulsivo, com o resgate a caminho?

A exemplo dos refugiados em Smirna, naquele dia, haverá uma grande massa de seres humanos empurrados para as bordas das ruínas em chamas de um mundo convulsivo, presos em meio ao fogo do tempo, desesperados para saírem deste planeta, vasculhando os céus em busca de um sinal que mostre que o salvamento está a caminho. Naquele dia todos os rostos se voltarão para o céu, cada olho se encherá de lágrimas de alegria. Cada voz gritará, cada braço se estenderá para recebê-lo. Pense neste dia. Pense nele muitas vezes.

Existe alguma coisa mais emocionante para se contemplar? Vê-Lo aproximando-Se pelo céu em uma nuvem escura do oriente. Vê-Lo chegando cada vez mais perto, até se transformar em uma gloriosa nuvem branca. Uma nuvem como você nunca viu antes, uma nuvem de anjos, de incontáveis anjos. No ar, um som como você nunca ouviu antes: o som de trombetas ecoando ao redor do mundo. Uma voz como você nunca ouviu antes: a voz do Senhor Jesus chamando os mortos à vida. E os túmulos, tremendo, tremendo, se abrirão. Haverá anjos por toda parte carregando criancinhas já renovadas em perfeita saúde para fora de suas sepulturas abertas e colocando-as nos braços de suas mães. E vozes de parentes há muito separados pela morte, agora reunidos para nunca mais se separarem. Junto com os que ressuscitarem, os que estiverem vivos serão levados naquela nave estelar de anjos numa viagem fantástica para o céu.

Quantos problemas, dores e desastres tumultuam nossos dias e interrompem nossas noites? Parece que sempre estamos ouvindo o som das sirenes, o estrondo das bombas, os sinais da tempestade que se aproxima. Lembre-se de que existe um lugar melhor para estar e há um meio absolutamente fascinante de se chegar lá, onde o Criador vive, a cidade de Deus. Não em um jato, mas numa nuvem até a cidade do nosso Deus.

Seu nome estará na lista de passageiros? Existe apenas uma exigência. é a palavra perdão, escrita com o sangue do Senhor Jesus Cristo, ao lado do seu nome. A escolha é sua. Você irá aceitá-Lo.

Fonte: http://www.jesusvoltara.com.br/estaescrio/estudo_estaescrito12_arquivos/12.htm



quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Importância Da Santa Ceia







Texto base: I Co. 11.23-32

Objetivo: Mostrar que a Santa Ceia não é um mero símbolo, mas um memorial da morte e ressurreição redentora de Cristo Jesus e anuncia a Sua volta para arrebatar a igreja.

INTRODUÇÃO

A celebração da Santa Ceia sempre teve um lugar especial como memorial da morte e ressurreição do Senhor. Em Corinto, conforme veremos na aula de hoje, esse ato tão sublime fora degenerado pela carnalidade. Para não deturpar a ceia do Senhor, atentaremos, nesta lição, para os ensinamentos bíblicos em relação à celebração da Ceia, baseados na Epístola em foco.

1. A CELEBRAÇÃO DA CEIA EM CORINTO

Com base em I Co. 11.21, depreendemos que, em Corinto, a Santa Ceia não era uma refeição simbólica apenas, como acontece em nosso meio nos dias atuais, mas uma refeição de verdade. Fica claro também pelo texto que cada um dos participantes levava uma porção de comida que era compartilhada uns com os outros. Mas em razão dos partidarismos na igreja, os grupinhos se formavam também para comer. Uns comiam primeiro, outros depois, tudo se fazia para evitar contatos. Paulo não tinha motivos para elogiar a igreja por essa desunião e falta de controle (v. 17), pois, além das divisões, havia aqueles que tinham mais condições (v, 18), levavam muita comida e bebida, exageravam, enquanto que outros ficavam com fome, numa nítida demonstração de segregação social e financeira. Comiam antes que os outros chegassem, principalmente os escravos que não podiam chegar mais cedo. Como conseqüência, o Apóstolo chama a atenção dos crentes de Corinto para que não se apropriem indignamente da ceia do Senhor. Essa indignidade, pelo contexto da passagem, não é prioritariamente moral, antes uma ausência de discernimento quanto ao significado do corpo e do sangue do Senhor (v. 27). Antes de se apropriar dos elementos da Ceia, é preciso que o crente examina-se, veja quais são suas reais intenções na participação do pão e do cálice (v. 28), e, principalmente, do seu lugar no Corpo de Cristo (v. 29), quando isso deixa de ser uma regra, o resultado é a morte tanto espiritual quanto física (v. 30-32), portanto, se tão somente para comer, que o faça em casa, pois a celebração da ceia não é apenas comida e bebida (v. 33,34).

2. O ENSINAMENTO BÍBLICO DA CEIA DO SENHOR

A celebração da Ceia foi uma das ordenanças deixadas pelo Senhor (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-25). Os discípulos poderiam se envolver com outras atividades e esquecerem o principal, o valor da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para eles, bem como para nós hoje, a Ceia tem um significado rememorativo. Os elementos da Ceia – o pão e o cálice – são símbolos do sacrifício do Cordeiro de Deus para a nossa salvação (formas figuradas como em Jo. 15; 10.9; 6.35). O pão representa o Seu corpo (I Pe. 2.22-24) e o cálice simboliza o sangue do Senhor (Mc. 14.24). A Ceia deve ter observação contínua (Lc. 22.14-20) como o fizeram os primeiros discípulos (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26). Mas é preciso que haja atenção em relação ao significado dessa celebração, o descaso e a irrelevância dada à Ceia é pecado com graves conseqüências (I Co. 11.30). Recomendamos, por ocasião da Ceia do Senhor: 1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19); 2) auto-exame em reconhecimento dos pecados (I Co. 11.27-29); 3) comunhão com os irmãos (I Co. 10.16-17); e 4) esperança quanto à manifestação do Senhor, no dia que Ele vier (I Co. 11.25,26).

3. COMO NÃO DETURPAR A CEIA DO SENHOR

Reconhecer: 1) que a Ceia é uma ordenança do Senhor (24,25); 2) que se trata de um memorial divino (v. 24,25); 3) que anuncia, profeticamente, a vinda do Senhor (v. 26); 4) que deve ser precedida de um auto-exame a fim de identificar a real motivação da celebração (I Co. 11.25); 5) para tanto, o cristão precisa discernir o valor espiritual da celebração da ceia (v. 29); 6) deva ser um momento de gratidão a Deus em reconhecimento pelo seu gracioso amor em Cristo (v. 24); 7) deve ser restrita aos discípulos de Cristo (Lc. 22.14); 8) trata-se de um momento de profunda devoção e solene louvor ao Senhor (Mt. 26.30).

CONCLUSÃO

Se atentarmos para I Co. 11.25,26, concluiremos que a celebração da Ceia do Senhor aponta tanto para o passado quanto para o presente e o futuro. Em relação ao passado, ela é um memorial da morte de Cristo na cruz do Calvário, para redimir os pecados dos crentes. No presente, é um ato de renovação da comunhão com Cristo, bem com os demais membros do Corpo (I Co. 10.16,17). Quanto ao futuro, anuncia o dia da manifestação do Senhor quando estaremos com Ele em corpos glorificados (Mt. 8.11; 22.1-14).

domingo, 18 de abril de 2010

Características De Um Verdadeiro Adorador





Texto base: João 4.23-24


1. Um verdadeiro adorador tem uma vida de oração:

Quando falamos em adorar, falamos em nos humilharmos na presença do Senhor, mas muitas vezes queremos isso sem termos uma vida de oração, em João 16:23-24, está escrito “Naquele dia nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao Pai, ele vo-lo concederá em meu nome. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo”. Quando Jesus fala nessa passagem, Ele coloca uma condição para pedirmos, essa condição é que peçamos em seu nome, muitas vezes oramos e nem mencionamos o nome de Jesus, mas queremos receber, a questão de mencionarmos esse nome é pelo fato de Jesus ser o único caminho e se você não estiver o adorando, prostrado aos seus pés, você não obterá êxito, por isso, um verdadeiro adorador precisa ter uma vida de adoração, devemos entregar a Deus tudo em nossas vidas, mas isso só é feito através da oração.

2. Um verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho que alegra ao Senhor:

Muitas vezes queremos ser adoradores de púlpito, não adoramos além da porta da igreja, que tal nessa noite mudarmos nossa visão de adoração e passar a sermos verdadeiros adoradores? Ficamos adorando a Deus como os Fariseus que faziam tudo para mostrar uma adoração que não tinham, oravam em pé nas sinagogas e nas esquinas a fim de serem vistos, em Mateus 6:5 está escrito “E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.” Jesus queria que fizéssemos a diferença como adoradores, queria que realmente refletíssemos a Glória de Deus, que tal, nesse momento, você mudar o seu pensamento, e fazer também quando não está na igreja, aquela adoração linda que você faz aqui? Que tal sermos pessoas a honrar o nome santo de Deus? Deus te ama e quer mais de você.

3. Um verdadeiro adorador é conhecedor da palavra do Senhor (Bíblia):

Você é conhecedor da Bíblia? Você tem buscado esse conhecimento? Ou tem feito uma vida de monólogo com Deus? Uma vez quando inquirido por alguns saduceus em Mateus 22, Jesus respondeu (V 29): “Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus;”, o problema é que se realmente não conhecemos as escrituras, realmente nunca poderemos ter nem noção do poder de Deus, mas com um verdadeiro adorador isso não pode acontecer, pois, você só pode adorar a Deus por algo que ele fez ou por algo que a sua fé permite vê-lo fazendo, sendo assim, compreendendo o poder de Deus, mas você aí que chegou pensando aqui ser um perfeito adorador, é um conhecedor da Bíblia? Quantas vezes você lê a Bíblia na semana?

4. Um verdadeiro adorador sempre busca a excelência na adoração:

Em Ec. 7:12 está escrito: Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência da sabedoria é que ela preserva a vida de quem a possui.”Preste bastante atenção no final desse versículo. Você tem buscado a excelência no que faz? Ou você acha que o que já aprendeu está de bom tamanho? Acha mesmo que esse seu melhor aí está agradando a Deus? Não é isso que Deus quer de você, querido, Deus quer mais, procure buscar mais, aprender mais, pois só assim você poderá estar agradando a Deus, não pare, mas siga buscando.

Concluindo: Ser adorador não é fácil, ser adorador é entregar nosso tempo, nossa disposição, nossa vida, tudo nosso a Deus, talvez isso não tenha sido percebido por você ainda.